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É que diz a pesquisa divulgada esta semana pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes. De acordo com o relatório da Avaliação Trienal 2010 dos Programas de Pós-graduação stricto sensu, o Pará é o Estado da Região Norte que mais concentra bolsas de Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional.
Segundo os dados da pesquisa da Capes, a região Norte saltou de 116 cursos em 2007, para 157 em 2010. O crescimento equivale a 35,3%, superior à média nacional de 20,8%. Já o Pará é o estado na região que mais possui cursos de pós-graduação, com 69 cursos, entre mestrado, doutorado e mestrado profissional. Mesmo com o evidente crescimento, a região Norte detém 3,8% do total de cursos em Pós-graduação do Brasil.
O Relatório de Avaliação Trienal da Capes conclui ainda que a Região Norte está em processo de consolidação nessa área, fato esse que explica as notas dadas aos cursos de graduação nas universidades da maior região do Brasil. A região possui 79 cursos com nota 3, 69 cursos com notas 4 e 5, dois cursos com nota 6 e nenhum com nota 7.
O Pará - O Estado do Pará possui 20 cursos de Doutorado em um total de 38 existentes na região Norte, enquanto que os cursos de Mestrado Acadêmico o Estado concentra 47 dos 112 disponíveis na região. Já nos cursos de Mestrado Profissional dois são paraenses em um total de sete.
O investimento no conhecimento científico ganha mais empenho no Estado com os editais de pesquisa em Pós-Graduação da Fundação de Amparo a Pesquisa – Fapespa, que desde sua criação, em 2007, já concedeu 307 bolsas de Mestrado e 131 de Doutorado.
Avaliação - O relatório de Avaliação Trienal 2010 do Capes tem como objetivo analisar a qualidade e quantidade dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu no Brasil em todas as áreas de conhecimento. A análise foi feita entre os meses de julho e agosto deste ano e envolveu 877 especialistas divididos em 46 comissões que avaliaram os dados de 2.718 programas no período de 2007 a 2009.
Na avaliação da Capes, os programas recebem notas na seguinte escala: 1 e 2 que descredenciam o programa; 3 que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 que é considerado um programa com bom desempenho; e 5 que é a nota atribuída ao programa que atinge muito bom nível. As notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional.
Para ter acesso a integra do relatório, basta acessar AQUI.
Fonte: Ascom-Fapespa, com informações da CAPES.
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