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Turma 6GES-1 2009/2011 Faculdades Integradas do Tapajós

gestaedocenciafit@hotmail.com

O Curso de Pós-Graduação lato sensu em Gestão e Docência na Educação Superior, com carga horária de 360hs/aula, cumpre todas as disposições da Resolução CNE/CES nº 01 de 03 de Abril de 2001, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior e Resolução CES nº 01 de 08 de junho de 2007, publicada no D.O.U. da mesma data, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação, e da Resolução CONSUP nº 04 de 10 de Outubro de 1997, do conselho Superior das Faculdades Integradas do Tapajós, que regulamenta as normas de funcionamento da Pós-Graduação da FIT.

Tem como objetivos:

Capacitar Recursos Humanos para a Gestão e o exercício da docência no Ensino Superior.

Desenvolver habilidades e competências necessárias ao desenvolvimento e do Magistério Superior.  

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Relação entre economia e meio ambiente norteia discussões em evento

27/10/2010 - Com o tema "Economia e meio ambiente: desafios do ecodesenvolvimento na Amazônia brasileira" realizado no âmbito do 1° Encontro Regional Norte de Estudantes de Economia (1° Ereco Norte), pesquisadores e graduandos se reuniram para discutir atividades desenvolvidas no Amazonas voltadas para medição e redução do gás carbônico (CO2).

O evento ocorre até sexta-feira, 28 de outubro, na Faculdade de Estudos Sociais (FES), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mobilizando estudantes de economia de várias instituições de ensino superior da região.

A engenheira florestal, Roseane Pereira da Silva, pesquisadora do Laboratório de Manejo Florestal, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), apresentou a palestra “Elaboração de Projeto de Crédito de Carbono”. Na ocasião, a pesquisadora juntamente com a outra palestrante, a engenheira florestal Cacilda Délia Sampaio, explicaram o conceito de créditos de carbono, que consiste em certificados gerados por projetos que, comprovadamente por meio de metodologias, reduzem ou absorvem emissões de gases do efeito estufa.

"Essa metodologia torna-se necessária, justamente quando o governo estadual implementa legislação específica própria para o nosso Estado", frisou Silva. Ela destacou ainda que essa ação é inovadora e de vanguarda no país, quando é apresentado um método em que é possível a contagem dos gases poluentes e o CO2. “Se é possível contar, é possível comercializar e negociar”, completou.


Desenvolvimento limpo

Durante a apresentação, foram abordados projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), que foram aprovados e validados no Brasil e por último, como é realizada a elaboração de projetos de Crédito de Carbono, ou seja, como seria a elaboração passo a passo dessas iniciativas.

Silva explicou como estão sendo desenvolvidas atividades voltadas para medição e redução de CO2 realizadas no Laboratório de Manejo Florestal do Inpa, pois considera extremamente importante essa abordagem para que o estudante possa interligar essas ações ao tema do evento, que relaciona economia e meio ambiente.

Outro foco abordado foi a apresentação histórica das Conferências das Partes da Organização das Nações Unidas (COP), inclusive a última realizada em Copenhague, em 2009, quando foi questionado o Protocolo de Quioto e outras questões como projetos de mecanismos limpos e redução de carbono na atmosfera.

Sobre essa questão, Silva afirmou que é preciso validar uma metodologia que é utilizada no banco de dados do Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para construir um inventário de emissão no País.

As palestrantes citaram os doutores Niro Higuchi e Joaquim dos Santos, do Inpa, os quais há 20 anos realizam pesquisas voltadas para essas questões, e que, apesar disso, as publicações que consolidaram todos os investimentos nessa área, somente foram viabilizadas a partir de 1996. Nesse sentido, foram apresentados os sítios de pesquisa e seus resultados, como o excesso de carbono na atmosfera e suas consequências no clima.

Higuchi coordena vários projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), entre os quais destaca-se o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Madeiras da Amazônia e o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex).

No viés disso, a pesquisadora, questiona sobre as mudanças climáticas ocorridas nos últimos tempos no Brasil e no mundo, e relaciona esses fatos com a atitude humana. Por outro lado, norteia ações para modificar esse cenário, que possibilite mudanças de hábitos e consciência ecológica.

Os compradores desses créditos são empresas ou governos de países desenvolvidos que precisam alcançar metas (instituídas pelo Protocolo de Quioto, pela própria empresa ou outros programas) de redução destas emissões, e os vendedores são diversificados dependendo do país de origem do projeto.

O 1º Ereco Norte 2010 ocorre até sexta-feira, 29, e conta com uma programação variada. Acesse a programação no sítio: http://www.erecomanaus.com.br/site

Foto:Divulgação

Fonte: Sebastião Alves – Agência Fapeam

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