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Turma 6GES-1 2009/2011 Faculdades Integradas do Tapajós

gestaedocenciafit@hotmail.com

O Curso de Pós-Graduação lato sensu em Gestão e Docência na Educação Superior, com carga horária de 360hs/aula, cumpre todas as disposições da Resolução CNE/CES nº 01 de 03 de Abril de 2001, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior e Resolução CES nº 01 de 08 de junho de 2007, publicada no D.O.U. da mesma data, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação, e da Resolução CONSUP nº 04 de 10 de Outubro de 1997, do conselho Superior das Faculdades Integradas do Tapajós, que regulamenta as normas de funcionamento da Pós-Graduação da FIT.

Tem como objetivos:

Capacitar Recursos Humanos para a Gestão e o exercício da docência no Ensino Superior.

Desenvolver habilidades e competências necessárias ao desenvolvimento e do Magistério Superior.  

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Isolamento de bactérias ajuda a compreender o sistema imunológico de peixes

03/11/2010 - Além de saboroso, o peixe é um alimento rico em nutrientes e proteínas. Entretanto, se o manejo for inadequado, o risco de proliferação de bactérias pode vir a contaminá-lo ou até matá-lo. Nesse sentido, ele pode se tornar vetor de transmissão de doenças para o homem.

Atenta à problemática, a pesquisadora em piscicultura da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora Andréia Belém Costa, realizou o estudo “Isolamento e caracterização de bactérias patogênicas de peixes cultivados no Estado do Amazonas” para verificar os tipos causadores de doenças.

De acordo com a pesquisadora, o estudo consistiu na coleta bacteriológica de peixes mantidos em cativeiro para verificar se estariam sofrendo algum processo de doenças causadas por bactérias patogênicas. As coletas foram realizadas em seis fazendas espalhadas em torno dos municípios de Manaus, Iranduba, Manacapuru e Itacoatiara.

Durante a pesquisa, foi criado o “banco bacteriológico” com plantel de bactérias isoladas dos peixes estudados e o grupo de pesquisa em Sanidade Imunológica de Peixe (SIPX) do Departamento de Pesca (DePesca) da Ufam. Segundo Costa, com o banco bacteriológico se pode determinar a profilaxia do peixe de cativeiro, evitando assim, a mortalidade e gastos desnecessários com medicamentos.

A pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa de Desenvolvimento Cientifico Regional (DCR) teve um investimento de, aproximadamente, R$ 51 mil.

Resultados otimistas

Entusiasmada com o resultado, a pesquisadora afirmou que a partir da caracterização de bactérias, podem surgir pesquisas para o desenvolvimento de vacinas como pró-bióticos, imunomoduladores ou estimulantes aplicáveis, para que o peixe não contraia doença. Segundo Costa, não existe nenhum medicamento voltado para essa questão. “Não temos nada registrado e regulamentado pelo Ministério da Agricultura (MA)”, afirmou.

Atualmente, o resultado da pesquisa vem sendo aplicado no Programa de Pós-Graduação em Genética do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) com as bactérias sendo caracterizadas por via molecular. Para a pesquisadora, em curto espaço de tempo, a previsão é ter informações sobre cerca de 250 bactérias isoladas.

FAPEAM é fundamental
Segundo a pesquisadora, a FAPEAM deu um salto de qualidade em investimento na área de pesquisa cientifica no Estado do Amazonas. “Ela não pode fraquejar. Por meio dela, a minha formação no doutorado foi realizada fora do Estado”, comentou.

Sobre o DCR

O Programa de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) consiste em apoiar, com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros Estados e no Amazonas, interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas.

Foto 1 - Jaraqui é uma das espécies mais consumidas no Amazonas (Fabíola Menezes)


Foto: Criação de peixes em Novo Airão (AM) (Foto: Ulysses Varela)

Fonte: Sebastião Alves – Agência Fapeam

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